quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O Mundo que nos Rodeia: ONDE ESTÃO OS SACRIFÍCIOS?




O Governo fez uma média de três nomeações por dia, desde que tomou posse. Foram 610 os novos funcionários que entraram nos gabinetes ministeriais desde 5 de Junho.


O salário médio é de, aproximadamente, 2.300 euros, representando um encargo anual de quase 20 milhões de euros para o Estado.

O Ministério da Agricultura foi o que mais funcionários nomeou - 91 novos colaboradores -, seguindo-se o Ministério da Economia, com 86. São os dois “superministérios” que agregam, no primeiro caso, os anteriores ministérios da Agricultura com o do Ambiente e, no segundo, os antigos Ministérios da Economia, das Obras Públicas e do Trabalho.

Ainda assim, os gabinetes de Assunção Cristas e Álvaro Santos Pereira conseguiram reduzir o seu pessoal em 118 pessoas, poupando 300 mil euros por mês em salários em relação ao Governo de José Sócrates. A redução em comparação com o anterior Governo representa menos quatro milhões de euros por ano gastos em salários nestes gabinetes.

Nos ministérios em que são fornecidos dados que comparam com os gabinetes do anterior Executivo, como é o caso da Defesa, Administração Interna, Assuntos Parlamentares, Economia, Agricultura, Saúde, Educação, Cultura e, também, na Secretaria de Estado do Adjunto do Primeiro-Ministro, foram reduzidos 274 postos de trabalho.

Esta redução, de acordo com os dados do portal do Governo, representa menos cerca de 740 mil euros por mês em encargos com pessoal. Por ano, há uma poupança a rondar os 10 milhões de euros em salários.

O cálculo é realizado a partir dos dados disponíveis no site do Governo que lista as nomeações para cargos na administração central. Em alguns casos, alguns despachos de nomeação estão ainda em fase de elaboração, pelo que podem ainda vir a ser actualizados. A análise contempla as nomeações feitas até ao fim de Novembro.


Fonte: Renascença

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